domingo, 3 de abril de 2011

De olho na ferrugem asiática!

A Ferrugem da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil na safra 2001/02, e desde então se tornou um dos principais problemas na cultura da soja. Segundo levantamento realizado pela EMBRAPA em 2007, somando as perdas causadas pela doença e os gastos com seu controle, a ferrugem asiática causou um prejuízo de U$2,19 bilhões.
Inicialmente a ferrugem asiática causou maiores perdas e conseqüentemente maior preocupação principalmente no Centro-Oeste, onde as condições climáticas são mais favoráveis a ocorrência e desenvolvimento da doença. Atualmente, a doença se faz presente em praticamente todas as regiões produtoras e causa perdas severas quando não são empregadas práticas de manejo adequadas.
Depois que a lavoura está instalada, a única alternativa de controle eficiente é a aplicação de fungicidas. Dados de pesquisa têm mostrado que os fungicidas triazóis em mistura com estrobilurinas tem sido os mais eficientes no combate a doença, devendo sempre ser aplicados de maneira preventiva na lavoura, devido à alta agressividade do fungo causador e também por haver perda de eficiência dos fungicidas quando aplicados sobre a doença já instalada. Também é importante ressaltar que o residual dos fungicidas registrados para o controle da ferrugem geralmente não ultrapassa 15 a 20 dias, e dessa forma após esse período o produtor deve realizar novas aplicações sempre que houver pressão da doença na lavoura.
Figura 1.Esporulação de Phakopsora Pachyrhizi na face abaxial de um folíolo de soja.

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