Este blog é destinado a compartilhar informações relacionadas às áreas de pragas, doenças e plantas daninhas em soja, milho, feijão, trigo e arroz irrigado.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Rotação de culturas no controle de doenças
A partir da última década houve grande adoção do Sistema de Plantio Direto por parte dos agricultores no estado Rio Grande do Sul e em todo o Brasil. Esse sistema baseia-se em três aspectos principais: mínimo revolvimento do solo, cobertura do solo com palhada e Rotação de culturas. São vários os benefícios proporcionados pelo sistema de plantio direto, principalmente na melhoria da qualidade do solo e controle da erosão. Por outro lado, se não manejado de maneira adequada, esse sistema pode agravar alguns problemas, como o aumento na incidência de algumas doenças.
Os fungos causadores de doenças podem estar presentes nas sementes, nos restos culturais ou então serem trazidos pelo vento. Quanto aos fungos que sobrevivem na palhada, estes são totalmente incorporados ao solo no sistema de plantio convencional, o que acelera o processo de decomposição da palha e diminui a população desses microrganismos. No plantio direto, boa parte deles sobrevive na palhada de um ano para outro e pode causar danos ao próximo cultivo.
A rotação de culturas apresenta-se como um dos principais métodos de controle para esse tipo de doença, buscando principalmente quebrar o ciclo do fungo e assim evitar ou diminuir seu a população inicial do patógeno. O uso de diferentes espécies na rotação é muito importante, pois a maioria das doenças é específica e não ataca outra espécie de plantas. A rotação pode incluir espécies usadas para cobertura do solo como o nabo, ou espécies de produção de grãos e pastagem como a aveia e o azevém. O importante é que as espécies cultivadas em sucessão não sejam hospedeiras do mesmo fungo. Convém ressaltar que a rotação de culturas só atua no controle de fungos que sobrevivem na palhada, não agindo assim sobre doenças como as ferrugens, que necessitam de plantas vivas para sobreviverem.
As doenças são manejadas por meio da integração de diversos métodos, tais como cultivares resistentes e produtos químicos, entre outros. A rotação de culturas apresenta-se como mais uma opção a ser utilizada, visando um controle mais eficiente das doenças causadoras de danos, e dessa forma aumentando a produtividade e lucratividade do agricultor na atividade rural.
Os fungos causadores de doenças podem estar presentes nas sementes, nos restos culturais ou então serem trazidos pelo vento. Quanto aos fungos que sobrevivem na palhada, estes são totalmente incorporados ao solo no sistema de plantio convencional, o que acelera o processo de decomposição da palha e diminui a população desses microrganismos. No plantio direto, boa parte deles sobrevive na palhada de um ano para outro e pode causar danos ao próximo cultivo.
A rotação de culturas apresenta-se como um dos principais métodos de controle para esse tipo de doença, buscando principalmente quebrar o ciclo do fungo e assim evitar ou diminuir seu a população inicial do patógeno. O uso de diferentes espécies na rotação é muito importante, pois a maioria das doenças é específica e não ataca outra espécie de plantas. A rotação pode incluir espécies usadas para cobertura do solo como o nabo, ou espécies de produção de grãos e pastagem como a aveia e o azevém. O importante é que as espécies cultivadas em sucessão não sejam hospedeiras do mesmo fungo. Convém ressaltar que a rotação de culturas só atua no controle de fungos que sobrevivem na palhada, não agindo assim sobre doenças como as ferrugens, que necessitam de plantas vivas para sobreviverem.
As doenças são manejadas por meio da integração de diversos métodos, tais como cultivares resistentes e produtos químicos, entre outros. A rotação de culturas apresenta-se como mais uma opção a ser utilizada, visando um controle mais eficiente das doenças causadoras de danos, e dessa forma aumentando a produtividade e lucratividade do agricultor na atividade rural.
De olho na ferrugem asiática!
A Ferrugem da soja foi identificada pela primeira vez no Brasil na safra 2001/02, e desde então se tornou um dos principais problemas na cultura da soja. Segundo levantamento realizado pela EMBRAPA em 2007, somando as perdas causadas pela doença e os gastos com seu controle, a ferrugem asiática causou um prejuízo de U$2,19 bilhões.
Inicialmente a ferrugem asiática causou maiores perdas e conseqüentemente maior preocupação principalmente no Centro-Oeste, onde as condições climáticas são mais favoráveis a ocorrência e desenvolvimento da doença. Atualmente, a doença se faz presente em praticamente todas as regiões produtoras e causa perdas severas quando não são empregadas práticas de manejo adequadas.
Depois que a lavoura está instalada, a única alternativa de controle eficiente é a aplicação de fungicidas. Dados de pesquisa têm mostrado que os fungicidas triazóis em mistura com estrobilurinas tem sido os mais eficientes no combate a doença, devendo sempre ser aplicados de maneira preventiva na lavoura, devido à alta agressividade do fungo causador e também por haver perda de eficiência dos fungicidas quando aplicados sobre a doença já instalada. Também é importante ressaltar que o residual dos fungicidas registrados para o controle da ferrugem geralmente não ultrapassa 15 a 20 dias, e dessa forma após esse período o produtor deve realizar novas aplicações sempre que houver pressão da doença na lavoura.
Figura 1.Esporulação de Phakopsora Pachyrhizi na face abaxial de um folíolo de soja. |
sábado, 2 de abril de 2011
Colheita da soja em andamento!!!
A colheita da soja está a todo vapor no RS e os produtores não vêem a hora de tirar o produto do campo. Após meses de muito trabalho e preocupação, finalmente chegou a hora de colher os frutos. Nessa safra 2010/11, os bons preços da commodity estão animando os produtores, e podem sinalizar mais investimento para a próxima safra. Pois que os preços continuem bons e os produtores possam obter lucros, já que trabalham com uma atividade de grandes riscos e muitas incertezas.
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